sexta-feira, 31 de outubro de 2008


"Que hoje, todos os Bons Pensamentos se
façam realidade, como se fossem
moviso por Varinhas de Condão."

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

domingo, 26 de outubro de 2008

Espelho mágico

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Certo dia, um rapaz desiludido resolveu seguir o exemplo dos "contos da infância".

Colocou-se frente ao seu espelho e perguntou:

Querido espelho, olhe para mim e me diga:
Existe alguém mais infeliz do que eu?

Com certeza, respondeu o espelho, existe alguém mais triste que tu neste momento.
E este alguém sou eu.

O rapaz olhou espantado.
Não esperava que um espelho falasse, e ainda contra ele.

Mas o espelho prosseguiu:

Tu não imaginas a dor que eu sinto ao ver, no meu reflexo, uma pessoa que deixou seus problemas tomarem conta de sua vida, que não tem mais vontade de lutar e principalmente que não consegue ver dentro de si as suas qualidades suas capacidades, seu talento.

Queria que estivesse no meu lugar pra ver.

Tu és uma pessoa tão inteligente, que fala para todos que tem um Deus, e tantas vezes falou do amor de Deus, agora se mostra tão derrotado. Deus é tão pequeno assim em tua vida para que tu te sintas tão inferior assim?

É pena que tu não vejas através de mim toda a tua facilidade em lidar com as pessoas, o quanto é expressiva a tua voz e tua palavra, quanto teu coração é forte, e o quanto as pessoas te amam. Olhe para ti!
Levanta essa cabeça, pois dificuldades todos temos, assim como todos guardam dentro de si algo especial para dar, a capacidade de tornar a própria vida prazerosa.

Quantas são as pessoas que gostariam de ser como tu és: saudável, inteligente e com toda a vida pela frente! E, no entanto, muitas delas são felizes e agradecem a Deus pelas suas vidas!
Use a tua sensibilidade ela é essencial para a vida.
Motive-se: ao acordar pela manhã, pense algo do tipo:
"hoje meu dia será produtivo, alegre e cheio de vida, pois tenho Deus comigo.".
Faça isso com amor no coração e concentre em teus objetivos.
De hoje em diante, quero ver outra imagem refletida em mim.
Uma imagem de alegria interior.

Quando um homem abaixa a cabeça e diz:
Perdi a esperança...

Deus também abaixa a cabeça e diz:
Perdi um homem...

(autor desconhecido)

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sábado, 25 de outubro de 2008

Gritos


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus
discípulos:
Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
Mas, por que gritar quando a outra pessoa esta ao seu lado?
Questionou novamente o pensador.
Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça
retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o
pensador.
Então ele esclareceu:
Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se esta
aborrecido? O fato e que, quando duas pessoas estão
aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta
distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para
ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o
que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam.
Falam suavemente. E por que? Porque seus corações estão muito
perto. A distância entre elas é pequena. As vezes estão tão
próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando
o amor e mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se
olham, e basta. Seus corações se entendem. E isso que acontece
quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:
Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem,
não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em
que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de
volta.

(Mahatma Gandhi)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Sonhos e ideais


"Saímos pelo mundo em busca de nossos sonhos e ideais.
Muitas vezes, colocamos nos lugares inacessíveis
tudo aquilo que está ao alcance das mãos.
Quando descobrimos o erro,
sentimos que perdemos tempo buscando longe
o que já tínhamos perto.
Culpamo-nos pelos passos errados,
pela procura inútil,
pelo desgosto que causamos.
Não é bem assim: embora o tesouro esteja enterrado na sua casa,
você só irá descobrí-lo quando se afastar.
Se Pedro não tivesse experimentado a dor da negação,
não teria sido escolhido como chefe da Igreja.
Se o filho pródigo não tivesse abandonado tudo,
jamais seria recebido com festa por seu pai.
Existem certas coisas em nossas vidas
que têm um selo dizendo:
Você só irá entender meu valor quando me perder e me recuperar.
Não adianta querer encurtar este caminho."

(A.D.)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Navsom Web Rádio


Navsom Web Rádio - Qualidade e bom gosto musical
Há 1 ano tocando os sucessos que você mais gosta de ouvir.
--> www.navsom.com

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Engraçadinha

Uma imagem engraçadinha para começar a semana.

domingo, 19 de outubro de 2008

Uma história de um amor impossível

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Conta a lenda que uma jovem mariposa de corpo frágil e alma sensível voava ao sabor do vento. Certa tarde, quando viu uma estrela muito brilhante, se apaixonou. Excitadíssima, voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor. - Que bobagem! - foi a resposta fria que escutou. - As estrelas não foram feitas para que as mariposas possam voar em torno delas.Procure um poste ou um abajur, e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas. Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar o comentário da mãe, e permitiu-se ficar de novo alegre com a sua descoberta. "Que maravilha poder sonhar!" pensava. Na noite seguinte, a estrela continuava no mesmo lugar, e ela decidiu que iria subir até o céu, voar em torno daquela luz radiante, e demonstrar seu amor. Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada, mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal. Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho, iria terminar chegando na estrela, então armou-se de paciência e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor. Esperava com ansiedade que a noite descesse, e quando via os primeiros raios da estrela, batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento. Sua mãe ficava cada vez mais furiosa: - Estou muito decepcionada com a minha filha - dizia. - Todas as suas irmãs, primas e sobrinhas já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpadas! Só o calor de uma lâmpada é capaz de aquecer o coração de uma mariposa; você devia deixar de lado estes sonhos inúteis, e arranjar um amor que possa atingir. A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia, resolveu sair de casa. Mas, no fundo - como, aliás, sempre acontece - ficou marcada pelas palavras da mãe, e achou que ela tinha razão. Por algum tempo, tentou esquecer a estrela e apaixonar-se pela luz dos abajures de casas suntuosas, pelas luminárias que mostravam as cores de quadros magníficos, pelo fogo das velas que queimavam nas mais belas catedrais do mundo. Mas seu coração não conseguia esquecer a estrela, e, depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido, resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu. Noite após noite, tentava voar o mais alto possível, mas quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto, à medida que ia ficando mais velha, passou a prestar atenção em tudo que via à sua volta. Lá do alto, podia enxergar as cidades cheias de luzes, onde provavelmente suas primas, irmãs e sobrinhas já tinham encontrado um amor. Via as montanhas geladas, os oceanos com ondas gigantescas, as nuvens que mudavam de forma a cada minuto. A mariposa começou a amar cada vez mais sua estrela, porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo. Muito tempo se passou, e um belo dia ela resolveu voltar à sua casa. Foi então que soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs, primas e sobrinhas, e todas as mariposas que havia conhecido já tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas, destruídas pelo amor que julgavam fácil. A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrela, viveu muitos anos ainda, descobrindo toda noite algo diferente e interessante. E compreendendo que, às vezes, os amores impossíveis trazem muito mais alegrias e benefícios que aqueles que estão ao alcance de nossas mãos.
(Paulo Coelho)


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sábado, 18 de outubro de 2008

NEOQEAV


Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.

A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "NEOQEAV" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.

Eles se revezavam deixando "NEOQEAV" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.

Eles escreviam "NEOQEAV" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.

"NEOQEAV" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.

Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "NEOQEAV" na última folha e enrolou tudo de novo.

Não havia limites para onde "NEOQEAV" pudesse surgir.

Pedacinhos de papel com "NEOQEAV" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.

Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros.

"NEOQEAV" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.

Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós.

Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.

Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.

Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.

Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.

Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bençãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.

Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama.
A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.
Como sempre, vovô estava com ela a cada momento.

Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.
O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.

Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.
Vovó partiu.

"NEOQEAV" foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.

Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.

Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.

Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.

Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
"Mas o que NEOQEAV significa?".

Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você = "NEOQEAV"

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O cavalinho e a borboleta


(Qualquer semelhança com seres humanos que você conheça, pode não ser coincidência)

Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás. Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.

A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza. Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.

A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.

Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso. Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.

Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.

Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.

Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro. Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.

E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta. Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela. Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou. Cansado se deitou embaixo de uma árvore.

Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.

- Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.

- Ah, é você então o famoso cavalinho?

- Famoso, eu?

- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você. Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?

- É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.

- Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando. Não ficou sabendo? Ela morreu e já faz muito tempo.

- Morreu? Como foi isso?

- Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.

- Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.

- Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.

Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.

- Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo. Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.

- E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?

- Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:

- Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver. Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui.


Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.

Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo quem o colocou.

(Silvana Duboc)